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Fórmula que seduz

 

sex, 10/06/11
por joao marcelo garcez |
 

 

Como a coluna imaginava, Abel Braga apostará mesmo na formação com três zagueiros. O treinador recorre ao mesmo esquema que fez do Fluminense um dos candidatos ao título em 2005, quando de sua primeira passagem. Naquele time, os laterais Juan e Gabriel tinham liberdade para auxiliar Leandro e Tuta no ataque, que contava também com a chegada sempre perigosa dos excelentes Felipe (que teria seu contrato rescindido antes do fim do ano por indisciplina) e Petkovic.

Parece-me que Abel quer agora repetir a fórmula do sucesso de outrora, com Mariano e Júlio César (ou Carlinhos) fazendo as vezes de Juan e Gabriel e com Deco e Conca, as de Felipe e Pet. Valencia, único volante, repete Arouca, e Edinho recua um pouco, passando a jogar como terceiro zagueiro. Trata-se de uma cartada ousada do treinador, que optou ainda pela entrada de Araújo na vaga de Rodriguinho. Fred, depois de servir a Seleção, volta ao time no lugar de Rafael Moura, autor dos dois gols da vitória sobre o Cruzeiro.

Apesar da dificuldade, Abel Braga sabe que uma vitória sobre o Corinthians, em sua estreia, seria excelente para emplacar um bom começo de trabalho, que, tendo em vista a sua competência e a qualidade do elenco que dirige, tem tudo para ser, de novo, bem-sucedido.

O adversário, que brigou até a última rodada pelo título do ano passado, está invicto na competição e joga em casa. Émerson, ex-Fluminense, deverá ser opção no ataque alvinegro, que tem ainda Willian, Liedson e o rápido Jorge Henrique, que renovou com o clube até 2014, esfriando de vez o interesse do campeão brasileiro.

Já o Flu tem a motivação extra pela chegada do novo treinador, que anima os supersticiosos: era Abel Braga o treinador do Fluminense na última vitória do clube sobre o Corinthians, em São Paulo (Gabriel fez o gol solitário da partida).

Promessa de um jogaço!

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Estão abertas as inscrições para a sexta edição do concurso Musa do Brasileirão, realizado em parceria com o Esporte Espetacular e o Caldeirão do Huck, da TV Globo. Se você quer ser a representante do Fluminense, não perca tempo: preencha o questionário (disponível na página principal do site) e envie até dez fotos e cinco vídeos mostrando toda a sua paixão pelo campeão brasileiro. Cada candidata terá uma página com seu perfil. As inscrições terminam no dia 7 de agosto.

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A Torcida Flunitor convida para a comemoração de seus 40 anos de fundação, no próximo dia 23, feriado de Corpus Christi. O festejo será no Bar e Restaurante Academia de Niterói, na Praia de São Francisco, a partir das 19h. A entrada é franca.

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Começou a Era Abel!

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Blog do Flu no Twitter: @blogdoflu

Esta coluna é publicada duas vezes por semana (geralmente às segundas e quintas), sempre nos dias seguintes aos jogos do Fluminense.

Genuinamente tricolor de coração

 

qua, 08/06/11
por joao marcelo garcez |
 

 

“Você salvou o meu emprego”. Abraçado a Tuta estava Abel Braga. O atacante do Fluminense marcara, já no final, o gol da classificação tricolor contra o Campinense (PB), evitando o que seria uma zebra histórica ainda na primeira fase da Copa do Brasil. O técnico tricolor, que já não tivera êxito na Taça Guanabara (não chegara nem às semifinais), se vira em maus lençóis depois que Helinho empatara para o time paraibano. O Flu tinha menos de 30 minutos para marcar dois gols. Do contrário, o semestre estaria perdido e Abel, ao que tudo indicava, fora das Laranjeiras.

O fim dessa história todo mundo já conhece. Felipe e Tuta (duas vezes) classificaram o Flu, Abel foi mantido e o time venceu duas das três decisões que faria na primeira metade de 2005 – contra Flamengo (Taça Rio) e Volta Redonda (Estadual) –, sucumbindo apenas na própria Copa do Brasil, que o clube só conquistaria dois anos depois, em Florianópolis.

Este é apenas um dos muitos importantes momentos de Abel Braga no clube em sua primeira passagem como treinador, há seis anos. Momentos que recomeçam novamente a partir de 8 de junho, data que marca o retorno deste vitorioso profissional às suas raízes.

“É muito bom trabalhar aqui”, costumava dizer Abel, principalmente depois que o time desandou a ganhar (o Flu chegou a liderar o Campeonato Brasileiro no Segundo Turno, deixando escapar a ponta num empate em 0 a 0 com o Coritiba, no Couto Pereira, jogo em que Petkovic desperdiçou um pênalti).

Via-se um Flu empolgante sob seu comando. Com o gringo em estado de graça (ganhou a Bola de Prata da Placar) e os laterais avançados, o time desatava a fazer gols e colher triunfos. Estratégia que expunha seu time ao contragolpe, mas um risco calculado que invariavelmente dava certo.

Uma derrota em casa para o Corinthians, porém, afastou o time da luta pelo título, mas não da Libertadores. Esta, por sinal, parecia garantida. O Flu tinha larga vantagem (dez pontos) sobre seu concorrente mais próximo (Palmeiras) e o retorno à mais importante competição da Conmebol era tido como algo já consolidado.

A inesperada eliminação nas quartas-de-final da Copa Sul-Americana, porém, abalou as estruturas. O time viu-se diante de uma realidade nada animadora: sem possibilidade de brigar por títulos e com a classificação à Libertadores praticamente definida, o Flu passou a acreditar que sua missão se resumira então a cumprir tabela até o fim do ano.

Mas o infeliz anúncio de cartolas de que já estariam planejando a renovação do elenco com vistas à Libertadores do ano seguinte sentenciou o pior: a perda da tão sonhada vaga. O interesse dos atletas que já era pouco se transformou em nenhum e, à exceção do confronto direto com o Palmeiras, na última rodada, o time virou apenas uma sombra daquele que “se recusava a perder”, denominação criada pelo radialista Luís Mendes àquele que, segundo ele, fora um time obstinado e heróico por suas inacreditáveis reações, fenômeno só comparado ao Time de Guerreiros, de Cuca, no fim de 2009.

Capítulos escritos, manuscritos ou não, Abel está de volta para dirigir o time em um Campeonato Brasileiro que, como aquele, também não contava com o Maracanã (apenas na primeira rodada, com vitória do Flu sobre o São Paulo, então campeões estaduais, por 2 a 1). Também naquele, o Tricolor, em casa, derrotara o Cruzeiro por 2 a 1 na terceira rodada, obtendo um aproveitamento de 100% nas quatro primeiras.

E é com este astral elevado, pela volta para a casa, pela gratidão pela espera e, principalmente, pelo orgulho tricolor, que Abel recomeça seu trabalho, cuja entrega será total.

Promessa do Abelão!

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Em sua apresentação, Abel foi recepcionado por ex-jogadores contemporâneos ao seu tempo de jogador. Marco Antonio, Nielsen, Lula, Gil e Rubens Galaxe, trajados com os dizeres ‘Abel, o bom filho à casa torna’, fizeram as honras ao treinador (foto).

Muito bacana!

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Convocado para a disputa da Copa América, na Argentina, Fred é o 31°jogador do Fluminense a disputar uma edição da competição, da qual o Brasil é o atual bicampeão.

Que a alegria do chamado inspire o atacante tricolor para que reedite suas melhores atuações. Jogador de qualidade técnica indiscutível, Fred tem tudo para voltar a atuar bem, com a sequência de treinos e jogos pelo Flu e pela Seleção.

Parabéns ao capitão tricolor!

E, claro, ao ‘Mostro’ Thiago Silva, por mais uma competição internacional com a Amarelinha.

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Reparou os olhos de Abel, marejados?

Emoção genuína de quem verdadeiramente se arrepia com o Flu.

Abel é tricolor de coração!

Papa esse tetra, garoto!

(Fotos: Flickr)

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Transição para o sucesso

 

ter, 07/06/11
por joao marcelo garcez |
 

 

Reportagem do jornal Extra do último domingo sobre aproveitamento de jogadores da base nos times de cima dos grandes clubes do futebol brasileiro mostrou: nenhum dos titulares do Fluminense hoje é cria da casa.

Vários meninos de Xerém, porém, vêm sendo integrados aos profissionais, como o lateral-direito Wallace e o atacante Matheus Carvalho, para dar início ao tão decantado processo de transição no futebol do clube.

Abel Braga, que tem predileção à mescla da juventude com a experiência, deverá olhar com carinho os talentos que surgem no Flu para proveito ainda neste Campeonato Brasileiro.

Vale lembrar que os então meninos Arouca e Diego (cujo sobrenome, Souza, ainda nem era utilizado) eram titularíssimos de seu meio-campo em 2005, e só não jogaram a decisão da Copa do Brasil daquele ano porque a CBF, de maneira intransigente, exigiu que a dupla se apresentasse à Seleção Sub-23.

O caminho do sucesso passa mesmo pela renovação, Abel! A peleja é longa, mas o elenco, nem tanto.

Seu trabalho começa agora!

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Depois da empolgante “Ídolos Imortais”, a Maquinária Editora tira da cartola mais uma coleção que resgata capítulos de ouro do futebol brasileiro – “Coleção Jogos Eternos”, prevista para novembro. Desta vez, o Fluminense é o clube escolhido para abrir a série que abrange os gigantes do nosso país. Na obra, os 20 maiores jogos de todos os tempos do Tricolor, selecionados por um grupo de (à exceção deste que vos escreve) notáveis, serão reeditados para a posteridade, a fim de que várias gerações de torcedores desfrutem das batalhas históricas que ilustraram (e ilustram até hoje) as páginas mais que gloriosas deste clube monumental.

Imperdível!

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Em alusão ao brado de um leitor da coluna, o Fluminense, em seu novo contrato com a Adidas, diz ter colocado seu projeto de internacionalização da marca, requerindo-o, como vinha ocorrendo, aliás, por iniciativa do próprio, durante os jogos da Libertadores. A empresa alemã, segundo o que está escrito, tem de disponibilizar uniformes do Flu em outros países.

Se ela vai cumprir, porém, são outros quinhentos.

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Na história das Laranjeiras ao lado de talentos consagrados como Carlos Alberto Torres, Paulo César Caju, Doval, Gil, entre outros, o volante Kléber Ribeiro Filho, de futebol diferenciado, compunha um dos mais extraordinários meio-campos de todos os tempos, com Pintinho e Rivellino.

Aplaudido por plateias colossais, como toda a Máquina Tricolor e demais grandes times com que jogou no Fluminense, Kléber, vítima de um infarto fulminante em 2009, é agora homenageado postumamente pelo Rádio Clube, de Mato Grosso, onde, também muito querido, foi coordenador de futebol depois de encerrada a carreira de jogador.

A placa (foto), descerrada à ocasião da inauguração do Centro de Treinamento do Bequinha, como era carinhosamente chamado, traduz as glórias deste que, além de apaixonado, era um verdadeiro soldado a serviço do Flu.

Merece muito!

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Bem-vindo de volta à sua casa, Abel!

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Vitória da confiança

 

sáb, 04/06/11
por joao marcelo garcez |
 

 

Com boa atuação de Deco, de novo o melhor do time, o Fluminense conquistou importante vitória no Campeonato Brasileiro, contra o forte Cruzeiro, obtendo seu segundo triunfo consecutivo na competição. Com seis pontos em nove disputados, o Tricolor tem, até o momento, desempenho superior ao do ano passado, quando, mesmo campeão, perdeu duas vezes nas três primeiras rodadas. Rafael Moura, que substituiu Fred, na Seleção, fez os dois gols do Flu no Engenhão. Ancelmo Ramon descontou para a Raposa.

Foi também a primeira partida da Era Abel, ainda representado por Leomir (foto), seu auxiliar técnico. A vitória por 2 a 1 foi relevante, principalmente, sob o aspecto emocional, já que, pela primeira vez desde a derrota para o Libertad, na Libertadores, o time mostrou sinais efetivos de recuperação. O resultado devolve a confiança ao time, que volta aos trilhos e já se apruma, serelepe, na tabela.

Vitória sobre o Corinthians, domingo que vem, em São Paulo, incendeia de vez o tricampeão no Brasileiro.

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Livro que conta a epopeia do Fluminense nos últimos dois anos, “Do Suave Milagre à Odisseia do Tri – A Espetacular Saga de um Time de Guerreiros” foi entregue a todo o elenco profissional pelo Departamento de Marketing após treino da semana passada, lembrança pela conquista do título brasileiro. Rafael Moura (foto), artilheiro do Flu na temporada, ao lado de Fred, com 12 gols, ainda não estava no clube (jogava no Goiás), mas recebeu o seu e posou todo prosa para a foto (F.F.C.).

Ainda não tem o seu? “Do Suave Milagre à Odisseia do Tri – A Espetacular Saga de um Time de Guerreiros” está à venda para todo o Brasil através do site da Flu Boutique (clique aqui). Outra opção, caso o leitor deseje receber um exemplar autografado (incluindo o livro da Libertadores 2008), é solicitá-lo pelo e-mail joaogarcez@yahoo.com.br

Demais pontos-de-venda:

*Blooks Livraria – dentro do Unibanco Arteplex (Praia de Botafogo, 316);

*Flu Boutique Laranjeiras (sede do clube);

*Flu Boutique Barra da Tijuca (Shopping Barra Square);

*Football Fan Club – Barra da Tijuca (Shopping Barra Square);

*Só Tricolor Flamengo (Rua Senador Vergueiro, 44);

*Só Tricolor Tijuca (Rua Santo Afonso, próximo à Major Ávila);

*Só Tricolor Niterói (Rua Gavião Peixoto, 104 – Loja 111);

*Só Tricolor Petrópolis (Rua Teresa, 1515/ Loja 69 – Alto da Serra);

*Só Tricolor Brasília (CLS 309, Bloco C – Loja 31/ Asa Sul).

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Ídolos de uma geração consagrada, Paulo Victor e Romerito estiveram nas Laranjeiras sexta-feira, para rever o amigo Leomir, com quem conquistaram títulos memoráveis na década de 80, entre eles o bicampeonato brasileiro, em 1984.

Há quatro anos coordenador técnico de Xerém, o meia Assis foi outro que se destacou naquela equipe, que, como todo tricolor mais apaixonado sabe, tinha ainda Aldo, Duílio, Ricardo Gomes, Branco, Jandir, Delei (Leomir), Romerito, Washington e Paulinho (Tato).

Assis ganhou fama de carrasco rubro-negro por ter feito gols decisivos sobre o Flamengo em 1983 e 1984. Trazido do Atlético-PR por Newton Graúna como contrapeso pela contratação do atacante Washington, o meia marcou 54 gols em 177 jogos pelo Fluminense, número considerado alto por se tratar de um jogador de meio-campo (mas quase um segundo atacante, como se define o próprio).

Nesta entrevista, cedida ao produtor Válterson Botelho, o integrante do Casal 20, como ficou conhecida sua parceria com Washington, fala do início de sua carreira, passagem pelo Flu e melhores técnicos com quem trabalhou – Carbone e Carlos Alberto Parreira.

No fim, uma confissão: Assis diz ser tricolor de coração. Óbvio, não fosse por um único motivo: quando o fiz essa mesma pergunta em 2002, o ex-jogador, à época, dissera o mesmo – “Depois de minha história no Flu, não há como ser diferente” –, mas, receoso da reação da torcida do Atlético-PR, onde também fez história, quebrando um jejum de 12 anos sem títulos estaduais, Assis me pediu absoluto sigilo, que, respeitosamente, fiz questão de manter.

Imperdível. Assista aqui.

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Feliz Dia Mundial do Meio Ambiente!

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O treinador do treinador

 

qua, 01/06/11
por joao marcelo garcez |
 

 

O Fluminense tem um novo técnico. Melhor dizendo, o Fluminense ainda não tem um novo técnico. Por enquanto, quem chega é Leomir, há mais de uma década assistente técnico de Abel Braga, este sim, o futuro treinador tricolor, que só se apresenta na próxima quarta, a tempo de dirigir o time na quarta rodada, contra o Corinthians.

Mas enquanto Abel não vem, é Leomir quem dá as cartas. Ou melhor, é Abel… Quer dizer, é Leomir orientado por Abel. Deu pra entender? “A filosofia que vai começar a ser implantada agora não é a minha, é a do Abel”, disse Leomir, logo ao desembarcar no Rio de Janeiro.

Como a semana já vai longe, confesso que estou curioso para saber que mudanças o novo treinador, ou melhor, o assistente orientado pelo futuro treinador, irá implantar em tão pouco tempo. O Fluminense joga neste sábado, às 18h30, contra um adversário já em posição incômoda, com apenas um ponto. Se perder no Engenhão, o Cruzeiro poderá ficar a oito dos líderes do Campeonato Brasileiro, o que configuraria uma péssima largada de um dos fortes candidatos ao título.

Com Ricardo Berna por enquanto garantido pelo próprio Abel, creio que mudanças mesmo, para esta partida, só na organização tática do time. E no ataque, já que Fred, na Seleção, estará fora. Assim, a tendência é que Rafael Moura jogue ao lado de Rodriguinho ou de Matheus Carvalho. Mas isso quem vai dizer é Leomir, quer dizer, Abel.

Mas jogue quem jogar, bom mesmo é que a novidade no banco de reservas já surta aquele natural sacolejo nos jogadores, que vão a campo motivados com a possibilidade de mostrar serviço ao novo treinador, a fim de não perder/ganhar a vaga no time. Com Leomir/Abel no comando, ninguém se escalará no grito e jogará sempre quem estiver melhor.

Depois de quase 70 dias com a embarcação a esmo (arte), a nau tricolor, finalmente, tem um almirante no posto, para conduzir o barco em águas claras e límpidas, ostentando a sua majestosa silhueta e o título portentoso de campeão brasileiro de futebol.

Bye, bye, turbulência!

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É de Francisco Reis o oportuno e-mail abaixo.

“João, é impressionante o carinho que o Marcelo (ex-lateral do Flu, hoje no Real Madrid) tem pelo clube, funcionários e pela instituição. Em tempos de gente descomprometida e cuspindo no prato que comeu, como Thiago Neves, Émerson, Fernando Henrique, entre outros, é bonito ver jogadores de sucesso genuinamente tricolores como Marcelo e Thiago Silva”.

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Primeiro, a negativa para liberar Fernando Bob ao Santos. Agora, a exigência do pagamento da multa contratual para negociar Araújo…

Aurora dos novos tempos?

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A coluna saúda Conca, o mais novo cidadão honorário carioca, após homenagem aprovada unanimemente pela Câmara dos Vereadores.

O gringo mais querido do Brasil!

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Em busca de um par perfeito

 

dom, 29/05/11
por joao marcelo garcez |
 

 

Em sua única apresentação em Goiás este ano (foto), o Fluminense fez a alegria dos tricolores da região ao obter, no Estádio Serra Dourada, sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro (gol de Leandro Euzébio), coincidentemente, como em 2010, também sobre o Atlético-GO, pelo mesmo placar (1 a 0), depois de estrear com derrota na competição.

Mas se naquela ocasião Muricy Ramalho começava a pavimentar seu trabalho, que culminaria com a conquista do título, desta vez, a partida marcou a despedida de Enderson Moreira no comando técnico. Contra o Cruzeiro, no próximo sábado, Leomir, da comissão de Abel Braga, será o treinador tricolor. Já Enderson, enfim, poderá ocupar o cargo de auxiliar permanente, função para o qual fora originalmente contratado. Apesar de correto e humilde, sua passagem de 66 dias à frente do time se notabilizou mais por substituições equivocadas do que propriamente pela escalação do time, na maioria das vezes, acertada.

Contra o Atlético-GO, Enderson Moreira mais uma vez errou ao tirar um atacante (Rodriguinho) para a entrada de Fernando Bob. Com três volantes, o time ficou praticamente engessado, perdendo de vez o contra-ataque quando sacou Deco, disparado o melhor em campo, para a entrada do jovem e talentoso Matheus Carvalho. O atacante jogou poucos minutos, mas, como Fred, isolado no ataque, praticamente não finalizou.

Rafael Moura, que só entrou nos acréscimos para esfriar o jogo, será o titular contra a Raposa, já que Fred, convocado por Mano Menezes, estará com a Seleção Brasileira, desfalcando o time pela segunda vez em três jogos.

Ainda sobre o capitão tricolor, sabemos todos, não anda jogando lá grandes coisas, mas, como disse Abel, “é desigual a carga que põem sobre ele”. Não que eu queira relevá-lo de responsabilidade, mas, no melhor estilo advogado do diabo, lanço uma pergunta aos estimados leitores desta coluna: pode um time que tem dois meias talentosíssimos, raridade nos dias de hoje no futebol brasileiro, e dois laterais, digamos, com algum conceito – um com passagem pela Seleção (Mariano); e o outro, como o primeiro, com prêmio particular de melhor jogador da posição (Júlio César) – ficarem 90 minutos praticamente sem fazer a bola chegar aos pés de seu melhor finalizador, seu exímio matador?

Fred pode não estar bem, mas o esquema, visivelmente, também não o favorece. Vê-se Fred brigando no ataque, na lateral, no meio e até na defesa. Estivesse um brinco o time, veríamos os laterais fazendo jogadas de linha de fundo e os meias encostando nos centroavantes, no caso de Fred, jogando de costas para os zagueiros, pronto pro giro e arremate, ou, de frente pro gol, explorando um de seus principais e mortais fundamentos, a cabeçada.

Não tenho dúvidas de que até hoje Fred sente muita falta de Maicon (foto), seu melhor companheiro no Flu (como chegou a propagar a torcida, quase uma reedição do Casal 20, formado por Assis e Washington, nos anos 80). Seus estilos se complementavam: Maicon, veloz e habilidoso, desarmava as defesas com dribles certeiros, chegando à linha de fundo e rolando pra trás, para a alegria de Fred, que raramente passava em branco. Seu entrosamento com Maicon se dava também no dia a dia, com Fred sempre enaltecendo as qualidades da prata da casa.

Mas durou pouco. Como acontece com a maioria das joias de Xerém, Maicon logo foi vendido e Fred ficou órfão de um atacante com características parecidas às de sua “cara-metade” (Émerson poderia ter sido este jogador, mas as lesões em série atrapalharam e a dupla raríssimas vezes jogou junta). Espera-se agora que Ciro, ou até mesmo Matheus Carvalho (de forma mais gradativa), façam as vezes de Maicon.

E que Fred, claro, recobre rapidamente sua melhor forma, para que, quando a oportunidade surgir (e o novo Maicon emplacar), esteja apto a fazer o que sabe de melhor, expert que é: muitos gols.

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Uma ótima semana a você!

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Três jogos e uma tendência

 

sex, 27/05/11
por joao marcelo garcez |
 

 

Argentinos Juniors 2 x 4 Fluminense; Ceará 2 x 2 Flamengo, Avaí 0 x 2 Vasco. O que estas três partidas têm em comum? Pense bem. Não sabe?

Em todas elas, o trio carioca desempenhou um futebol simplesmente avassalador (sobretudo no primeiro tempo), lançando-se ao ataque, com fulgor e bravura, lembrando até tempos românticos, quando o jogo era franco, aberto, e raridade eram placares apertados.

Bem que poderiam ser estes prenúncios de um resgate daquele futebol, vistoso e prazeroso de ser assistido, não fosse por um único detalhe: nos três confrontos, os visitantes tinham a obrigação de fazer o resultado fora de casa, sob o risco de eliminação, respectivamente, na Libertadores e na Copa do Brasil.

Ou seja, a transfiguração da realidade atual, burocrática, só se deu porque Fluminense, Flamengo e Vasco estavam com a corda no pescoço e tiveram, forçosamente, de praticar um futebol agressivo, pra cima, bálsamo aos olhos do público.

O que nos permite uma conclusão: Flu, Fla e Vasco não jogam sempre com a mesma volúpia porque, por alguma razão, não os convém, escancarando uma tendência nociva e retrógrada em nosso futebol.

O Fluminense, particularmente, iniciou a Libertadores com um esquema covarde, anacrônico, em que até um jogador de meio-campo (Willians) foi improvisado no ataque, fruto de um entendimento muito subjetivo (e incompreensível) do ex-treinador Muricy Ramalho. Foi medroso também no México, quando abdicou do ataque, jogando com cinco jogadores de defesa e apenas um de criação, Conca.

Mas bastou o barbante arranhar-lhe o gogó para que o Fluminense, já sem Muricy, voltasse a praticar um futebol decente, fato que se deu apenas em duas partidas: contra o próprio América-MEX, no Engenhão, e no histórico triunfo em Buenos Aires, na última rodada.

Contra o Libertad, a bola foi de novo esquecida e o Flu, ignaro e mal escalado, aceitou o domínio dos paraguaios, que – neste caso é possível falar – eliminou um time que pareceu sequer ter ido a campo, preferindo sentar na vantagem, injustamente conquistada, que julgava ser necessária para passar de fase.

Veio o Brasileiro e o Flu, ainda sob o comando do interino Enderson Moreira, foi a campo novamente com um futebol burocrático, com quatro defensores, contra um desfigurado São Paulo, em crise. Nem mesmo quando perdia por 2 a 0, o treinador abdicou da formação com dois volantes.

Para o jogo deste domingo, contra o Atlético-GO, do Catar, Abel Braga, para tentar evitar assumir o time com um colar de derrotas, já participa e sinaliza com uma formação diferente. O técnico quer no ataque jogadores com características distintas, para que um complemente o fundamento do outro. Desta forma, o Flu deverá jogar com um único centroavante fixo (Fred) ao lado de outro que jogue pelos lados do campo, como faziam Maicon e Émerson, mais recentemente.

Mas com o peso da derrota na estreia, será que o Fluminense, sob o risco de ficar pra trás, jogará para cima do Atlético-GO, exatamente como fez contra o campeão argentino?

Resposta, domingo, às 18h30.

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Rafael Macieira escreve à coluna para se queixar da logística dos uniformes do Fluminense.

“João, eu mereço isso, né? Depois de voltar da Adidas no Shopping Leblon, onde verifiquei que a nova coleção não está disponível, enviei um twitt pro @OficialFlu questionando o fato. Veja o que me responderam: ‘Distribuição do material esportivo é de inteira responsabilidade da Adidas’. Observei também que não tem NADA sobre o Fluminense do site da fornecedora alemã. Afinal de contas, João, esse contrato do Flu é com a Adidas Japão, China, Rússia ou Brasil?”

É com a Adidas Brasil mesmo, Rafael! Embora não pareça.

Em tempo: é assim, então? Quer dizer que o Flu diz que a distribuição é de encargo da Adidas, que não disponibiliza o produto, e o clube cruza solenemente os braços?

Os valores do contrato com a Adidas podem até ter melhorado, mas a logística dos uniformes, apesar da longeva parceria (desde 96), é ainda desigual e incipiente.

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Tá na hora de voltar a marcar, Fred!

Segura esse músculo e estufa a rede!

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Joias x “Reforços”

 

qua, 25/05/11
por joao marcelo garcez |
 

 

De Blumenau, Gilberto Junior escreve à coluna para dar uma dica, segundo ele, valiosíssima.

“João, o Fluminense deveria olhar com muito carinho o Roni, do Criciúma, eleito o craque do Campeonato Estadual de Santa Catarina. O cara joga muito e, certamente, já deve ter gente de olho. Não podemos perder essa chance. Só pra você ter uma ideia, Roni tem futebol parecido com o de Lucas, do São Paulo. E pra melhor. Logo, logo, vai estar na Seleção Brasileira. Cairia como uma luva para jogar com um homem de área como Fred ou Rafael Moura”.

A dica pode ser boa, Gilberto, mas, ao fechar com Ciro (foto), difícil vai ser convencer a diretoria tricolor a contratar mais um atacante.

***

E é justamente a partir da contratação do atacante do Sport que o leitor Roberto Bordinhão levanta interessante questão.

“Garcez, o Fluminense está acertando a contratação de Ciro, tentou Elkeson… Ontem, assistindo ao VT de Figueirense 1 x 0 Cruzeiro, para minha surpresa, vi Wellington Nem (foto), até há dois meses no Flu, saindo aplaudido pela torcida ao ser substituído. Agora eu te pergunto: será que o Ciro e o Elkeson, jovens como Wellington (19), jogam mais do que ele, que teve diversas passagens pelas categorias de base da Seleção Brasileira? Algo muito estranho, não? Por que o Flu vive rifando as suas joias e paga fortunas para contratar jogadores iguais ou piores?”.

Concordo plenamente com você, Gilberto, mas, justiça seja feita, a promessa da nova diretoria é justamente coibir essa prática, aproveitando a prata da casa. Vide a recém promoção do lateral-direito Wallace, para fazer sombra a Mariano.

Em tempo: apesar de ser oriundo das categorias de base do Fluminense, Wellington Nem hoje é jogador do Brazil Soccer emprestado ao Figueirense.

***

Recebido com reservas pela torcida tricolor (e agora pela corintiana), Émerson, ainda com ares de bom moço, declarou quando de sua chegada às Laranjeiras: “Ela também vai me amar”.

Menos de um ano depois, fora do clube por mau comportamento, sentindo-se injustiçado, disparou: “Se marcar contra o Flu, dou até cambalhota”.

A questão é saber se o esperto Émerson dará cambalhotas também nos tribunais, onde tenta converter pena por falsidade ideológica, depois de descumprir decisão da 9ª Vara Federal.

Menos um peso nas Laranjeiras.

Já foi tarde, Sheik!

***

Paul in Rio.

Confesso que nunca me interessei muito sobre a vida de artistas, mas não sei como pude viver 32 anos sem saber que Paul McCartney é militante, desde a década de 70, da causa vegetariana. “A maior mudança que qualquer pessoa pode fazer em seu próprio estilo de vida é tornar-se vegetariana”. Dentre outras de suas célebres frases sobre o tema, destaco esta: “Se os matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos. Nós nos sentimos melhores com nós mesmos e melhores com os animais, sabendo que nós não estamos contribuindo para o sofrimento deles.”

Tornei-me ainda mais fã de Paul a partir de agora. Vida longa ao ex-Beatle!

E a todos os animas, que estima e defende!

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Ainda na carona do Paul, dá só uma olhada nesta arte de Gilberto Zavarezzi, inspirada na canção Yellow Submarine, dos Beatles.

Quer uma camisa dessa? Então escreva para svduarte@globo.com

Em tempo (e antes que façam a piada): o submarino tricolor não afunda.

Emerge.

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De volta à carga, a equipe do Projeto Arena está angariando fundos para a confecção de uma faixa de 10m x 2m (arte), que promete ser o marco do programa.

Leia aqui as novidades sobre o projeto.

E contribua.

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Senti firmeza, Abelão!

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Esta coluna é publicada duas vezes por semana (geralmente às segundas e quintas), sempre nos dias seguintes aos jogos do Fluminense.

Sem futebol de campeão

 

dom, 22/05/11
por joao marcelo garcez |
 

 

Os ventos frios de Teresópolis parecem ter congelado o futebol do campeão brasileiro. Foi ruim, muito ruim, a estreia do Fluminense, contra o São Paulo, na edição deste ano. Duro constatar que o time pouco ou nada evoluiu desde a vexatória eliminação da Libertadores, há 18 dias. Abel Braga que venha preparado para arregaçar as mangas, porque o trabalho promete ser duro.

Sem Diguinho, com um estiramento na coxa, nem Fred, com amigdalite (já, capitão?), o Fluminense foi a campo com uma formação que pouco havia treinado, com Leandro Euzébio voltando à zaga após longa inatividade, Edinho, a pedido de Abel (e do próprio), retornando à cabeça-de-área, e com Rodriguinho, também recuperado, jogando pela primeira vez ao lado de Rafael Moura, ataque, por sinal, que se mostrou sem qualquer inspiração.

Frente a um São Paulo vivendo fase turbulenta em seus bastidores, o Flu não soube tirar proveito. Apático como seu adversário, limitou-se a fazer uma única jogada durante todo o primeiro tempo, depois de belo passe de Conca para Mariano, que foi à linha de fundo e rolou para trás. Deco vinha de frente e perdeu de maneira inacreditável. Um gol àquela altura (27), com o placar ainda em branco, certamente modificaria o rumo que a partida tomaria pouco depois (33), com a inteligente jogada de Casemiro, que resultou no primeiro gol do São Paulo, marcado por Dagoberto.

Com o Flu inoperante pelas laterais (Júlio César chegou a ser substituído por Carlinhos na etapa final) e sem criatividade no meio – Conca era vigiado de perto por Wellington e Deco tentava timidamente uma jogada ou outra (também substituído, por Souza, equivocadamente, a meu ver, já que o Flu, indo pro tudo ou nada, faria melhor, estrategicamente falando, se sacrificasse um de seus volantes) –, viu seus atacantes perdidos na frente, como praticamente todo o restante do time, desordenado, tentando jogadas sem qualquer inspiração ou organização tática.

Chamou a atenção também a declaração de Souza, que disse acreditar que só mesmo com a chegada de Abel o time irá melhorar e se acertar. Depoimento perigoso e indigno, que mereceria uma reflexão da diretoria do clube. Preterido por Enderson Moreira, o jogador vive às turras com o treinador e parece só estar se segurando porque sabe da condição de interino do técnico, que tem a toda a hora seu comando posto em xeque nas Laranjeiras.

Que Abel chegue logo, falando grosso e dando os esporros que forem precisos, para acabar com esses mi-mi-mis e disse-me-disses dessas primas-donas, que recebem em dia (e muito bem) para desempenharem seus trabalhos em campo, e não para tumultuarem o ambiente, que já não anda essas coisas, com fofocadas e um futebol sob suspeita.

Bota pra ralar, Abelão! E jogar bola!

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E o Lucas, hein? Que partida!

E ainda diziam que ele andava desinteressado…

Triunfo legítimo dos são-paulinos, que, a despeito de problemas internos com seu treinador e Rivaldo, merecem os cumprimentos pela vitória, conquistada na bola.

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O Fluminense não perdia uma estreia de Brasileiro em casa desde o longínquo ano de 1998, quando, ainda na Série B, foi derrota pelo ABC-RN, no Maracanã, por 3 a 2. Já pela Série A, só mesmo com pesquisa, porque esta nem mesmo minha memória foi capaz de alcançar.

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Ciro fará esta semana exames médicos nas Laranjeiras. O atacante, ex-Sport, assinará um contrato de dois anos com o Fluminense. Chega, a princípio, para ocupar o lugar de Émerson.

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Entra campeonato, sai campeonato, e a defesa do Flu continua essa gracinha.

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Começa a luta pelo tetra

 

sex, 20/05/11
por joao marcelo garcez |
 

 

Aferrar-se às estatísticas, confirmando-a, já será meio caminho andado para o campeão brasileiro estrear bem, domingo, contra o São Paulo. Os tricolores carioca e paulista se enfrentaram na primeira rodada em duas das últimas cinco edições do Campeonato Brasileiro. E, como agora, ambas no Rio de Janeiro (em São Januário, às 18h30).

A mais recente, em 2009, quando o Fluminense era dirigido por Carlos Alberto Parreira. Com um gol do volante Maurício, no primeiro minuto, o time venceu por 1 a 0. A outra, em 2005, num choque entre os então campeões estaduais. Com dois gols do atacante Tuta, o Fluminense, de Abel Braga, triunfou mais uma vez: 2 a 1.

Embora na história do clássico o São Paulo tenha nove vitórias a mais (47 a 38, com 19 empates), num retrospecto recente, é o Fluminense quem leva a melhor: o time venceu cinco dos últimos dez jogos, perdendo apenas dois.

Neste período, estão os marcantes Fluminense 3 x 1 São Paulo e São Paulo 1 x 1 Fluminense de 2008. Naquelas ocasiões, respectivamente, o Flu eliminou o São Paulo da Libertadores e impediu a comemoração do hexa brasileiro antecipado, no Morumbi.

Justo por estes últimos insucessos, já há algum tempo, jornais paulistas vêm considerando o Fluminense como a pedra no sapato do São Paulo.

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Como ambos vivem fases de indefinições (o Flu segue à procura de um gerente e à esperta de Abel, e o São Paulo não sabe o que faz com Carpegiani, a quem chegou a demitir, antes de decidir, por ora, mantê-lo), é difícil apontar um favorito.

O Flu tem a vantagem de jogar no Rio, mas é quase impossível imaginar como se comportará o time, que não joga há quase três semanas, e que contará com a volta de Leandro Euzébio à zaga e de Edinho, de novo, ao meio. Diguinho, com uma lesão na coxa, não joga. Já Fred, gripado, é dúvida. Se não jogar, Rafael Moura deverá formar o ataque com Rodriguinho.

Muita mexida para pouco treino deixa o clássico sem favoritos e o resultado para lá de imprevisível.

Mas não custa lembrar que os três pontos da primeira rodada valem tanto quanto os da 38ª.

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Já começaram as votações para o Prêmio Top Blog, da Internet. Campeão em 2010 (Júri popular, categoria pessoal), o Blog do Flu participa, de novo, e, como o time no Campeonato Brasileiro, está na luta pelo bi.

Para votar, basta clicar no selo azul, no alto da coluna.

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Vai começar um dos melhores campeonatos nacionais do mundo.

A luta é pelo tetra, Fluzão!

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Arte: Leonardo Pomposelli.

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