a história
A história- Não, o craque Romário não desistiu da aposentadoria e retornou aos gramados. Muito menos está de volta ao Fluminense. O Baixinho, desta vez, ganha de novo as manchetes ao virar obra literária pelas mãos do competente jornalista Marcus Vinícius Rezende de Moraes. De olho vivo, o Blog do Flu traz a novidade em primeira mão pra você.
Com lançamento previsto para breve, o livro narra a saga de um pobre menino nascido no subúrbio do Rio de Janeiro, que, graças à obstinação de seu melhor amigo, o pai Edevair, tornou-se um dos maiores gênios do futebol mundial de todos os tempos.
Entre jornalistas, técnicos, jogadores, preparadores físicos, médicos, parentes e amigos,
Romário, da Editora Altadena, conta com quase 100 depoimentos sobre a vida e a carreira do Baixinho, eleito pela FIFA, em 1994, o melhor jogador do planeta.
Sobram ainda histórias curiosas sobre a vida de Romário, que neste sábado completa um ano de adeus ao futebol.
A obra, recomendada aos fãs de Romário e aos amantes do esporte em geral, estará disponível no site www.livrodoromario.com.br e na Sociedade Síndrome de Down.
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Para adoçar a boca dos curiosos, como eu, o amigo e companheiro de peladas Marcus Vinícius adianta com exclusividade ao Blog do Flu detalhe nunca antes revelado.
“João, num dos muitos depoimentos dados ao livro, Dr. Geraldo Teixeira, ex-dirigente do Vasco, conta que Romário só foi parar no Vasco depois de acordo com a diretoria do Olaria, que, em troca do jogador, solicitou o empréstimo do Ginásio de São Januário para treinos do time de basquete feminino do clube da Rua Bariri, então presidido por Edmundo Cigarro.
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Novo parceiro do América, Romário, depois de merecidas e duradouras férias, tem andado agora com a agenda cheia. Em abril, deverá ir à Europa com a diretoria do clube rubro para tratar de negócios na Holanda.
Até lá, o livro estará esquentando no forno.
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https://globoesporte.globo.com/platb/files/164/2009/03/boletim2.jpg
Dizem que o tempo é implacável para os maiores jogadores da história do futebol. Verdadeiros artistas da bola, craques como Rivellino acostumados a encantar platéias colossais com seus dribles fabulosos e jogadas magistrais também se retiram dos campos. Mortais, por ora fazem-nos esquecer que os heróis também envelhecem.
Trinta anos e quatro dias depois, aos 61, Roberto Rivellino se emocionou ao voltar a vestir a camisa do Fluminense, clube que defendeu por três temporadas e pelo qual, ao marcar no último minuto da prorrogação, conquistou seu primeiro título no Brasil, após ser campeão mundial em 70: a Taça Guanabara de 1975.
Sem pisar num campo de futebol há 11 anos, como ele mesmo revelou, Riva comandou um time máster do Fluminense na preliminar do jogo dos profissionais contra o Juventude. E somente por isso, muitos pais contemporâneos à Máquina de Horta levaram seus filhos ao Maracanã para que tivessem a oportunidade ímpar de testemunhar uma partida de um jogador que, unanimamente, fora ídolo deles.
Desta forma, com tricolores de várias gerações, a equipe estrelar do Flu não demorou a abrir o placar contra um time que contou até com José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras. Aproveitando cruzamento do ponta Paulinho, herói do Estadual-85, Assis, que também jogou com a 10, cabeceou para o fundo da rede. Ídolo nato, deu a mão a dezenas de torcedores situados nas cadeiras inferiores do estádio como forma de retribuição aos que clamavam por uma foto. “”Jogar com Rivellino foi mais uma conquista em minha vida. O tempo nos reserva surpresas incríveis””, falou o Carrasco do Rubro-Negro.
Esquivando-se da marcação adversária e do tempo, Rivellino mostrou por que ficou conhecido como Príncipe das Laranjeiras: ainda que em ritmo lento, fartou-se de distribuir jogo e de fazer lançamentos de até
Quando sentiu dores e pediu para sair, o juiz foi aconselhado a terminar o primeiro tempo para que Rivellino fosse saudado pela torcida e desse uma volta olímpica, relembrando um dos períodos mais vitoriosos de sua carreira. Cercado por repórteres, Riva escancarava toda a sua alegria. ““O Fluminense me deu tudo: carinho, apoio e um time maravilhoso, com o qual tive a felicidade de jogar””, disse, radiante. ““Ser recebido desta forma mesmo após três décadas me deixa sem palavras. É demais pra mim””, completou.
E assim, muito homenageado, Riva viu o quão querido é no Fluminense. Dentro e fora do campo, sobraram brincadeiras e sorrisos neste jogo de luxo, que fez milhares de torcedores resgatarem anos gloriosos, inesquecíveis.
Na mente e no coração dos tricolores.
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Além de Rivellino, Assis e Paulinho, integraram ainda o time de estrelas jogadores como Búfalo Gil, Rubens Galaxe, Duílio, Marco Antônio, Delei, Wilsinho e Renê, com os quais ganharíamos a Libertadores com um pé nas costas.
Quem há de duvidar?
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Renato Gaúcho? Não, este aí disse que tinha que se preparar para o jogo de fundo, em que dirigiria a equipe profissional. Além do mais, Renato disse que não poderia se juntar aos veteranos porque nunca jogou bola.
“”Eu dava é espetáculo””, disse, num misto de deboche e fanfarronice.
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E por falar no jogo dos profissionais, a vitória por
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Destaque da partida? Não poderia ser outro: Arouca, claro. O volante tricolor talvez tenha feito sua melhor partida no campeonato: além dos dois belos gols, feito inédito na sua carreira, participou da maioria das jogadas de ataque, auxiliando os laterais em seus avanços. Incansável, ainda combateu com firmeza no auxílio ao trio de zagueiros.
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Não fosse o gol de cabeça no final, diria que Cícero foi peça nula no ataque. Mas como futebol é bola na rede…
Soares é outro que está dando sopa ao azar: mais uma vez, não aproveitou a oportunidade que lhe foi dada. E olha que o adversário não era lá essas coisas, hein?
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Depois de atuarem bem contra o Palmeiras, Fernando Henrique e Thiago Neves estiveram em noite nada inspirada. Principalmente o goleiro, que com duas falhas clamorosas fez de tudo para que o time não saísse de campo com os três pontos.
É recomendável que o Fluminense contrate um camisa 1 tarimbado para a Libertadores. Ou que aposte em Diego, vice-campeão desta competição em 2005.
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Roberto Horcades, Peter Siemsen e Paulo Mozart? Quem presidirá o Fluminense pelos próximos três anos?
Com a palavra, você tricolor!
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11/11/07
por joao marcelo garcez |
categoria Brasileirão 2007, Flu História, Gravatinha
Desde a definição do título brasileiro, o noticiário esportivo do país vem sendo tomado pela polêmica em torno de quem verdadeiramente é o primeiro pentacampeão da história. Respondo-lhes, sem titubeios: nem Flamengo, nem São Paulo. O primeiro clube cinco vezes campeão brasileiro chama-se Fluminense Football Club.
Não, não padeço de esquizofrenia ou coisa parecida. O Flu é, desde os anos 80, o detentor desta marca. Afinal, ao bater o Juventus na decisão da Copa São Paulo de 1989 (gol de Silvio), o Tricolor levantou pela quinta vez o troféu de campeão brasileiro de juniores, sagrando-se o primeiro e então único pentacampeão do país. E não me venham com lamúrias ou declarações contrárias: na falta de uma competição organizada pela CBF para a categoria, a Copa São Paulo é, desde 1971, o campeonato brasileiro de juniores (em 1969 e 1970, apenas equipes paulistas integravam-na).
Além da conquista de 1989, o Fluminense triunfou ainda em 1971, 1973, 1977 e 1986. Títulos incontestáveis que fazem do clube uma força nacional – e internacional, como na conquista do Mundial Interclubes-2005 (categoria júnior), após virar para cima do Boca Juniors (ARG) na semifinal e bater o Espanyol (ESP) na grande decisão.
Encerrada a questão, flamenguistas e são-paulinos podem agora relaxar e refrescar a cuca. Mas se ainda assim quiserem continuar se degladiando, disputarão, no máximo, o posto de SEGUNDO pentacampeão brasileiro.
E é isso: todo mundo tenta, o Fla lamenta (o São Paulo também), mas o Flu é o primeiro penta.
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Toca o telefone e do outro lado está o Gravatinha. Já
““João, quarta estarei no Parque Antártica para testemunhar o triunfo tricolor nesta revanche histórica contra o Porco””.
Pergunto a que exatamente se refere e Gravatinha se enfeza. ““Ora! Há dois anos estou com ele engasgado na garganta. Estávamos com a classificação à Libertadores praticamente assegurada e fizemos o papelão de perder os cinco últimos jogos do Brasileirão, sendo o derradeiro contra o Palmeiras””.
“”É verdade! Chegamos a estar vencendo por
““Pode ser! Mas o jogo que ficou marcado negativamente em nossas memórias foi este, em que vimos nossa vaga ir embora ao apito final do Héber Roberto Lopes, que, vergonhosamente, deu menos de dois minutos de acréscimo naquele conturbado segundo tempo. Por isso que agora quero que provem do mesmo veneno””.
“Lembro-o que um triunfo contra o Palmeiras ajudará o Flamengo, que também está na briga por uma das vagas à Libertadores”.
““Sei disso, João! Como rival, posso até torcer pelo insucesso rubro-negro. Mas não posso deixar de pensar também sob o aspecto promocional: um Fla-Flu na Libertadores seria maravilhoso para ambos, que se projetariam em níveis estratosféricos ao fazerem do maior clássico do país um evento de âmbito internacional. Mais: o Maracanã sediaria dois jogos ímpares de sua história e, claro, testemunharia mais um triunfo tricolor sobre seu maior rival, fato mais que costumeiro nas decisões entre eles’”.
““Você está certo, Gravatinha!”, apoiei. “Vamos pra cima do Palmeiras! Doa a quem doer e beneficie a quem beneficiar! Temos que fazer o nosso””.
E desliguei o celular.
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Em tempo: se o Flamengo conseguir mesmo sua vaga à Libertadores, juntando-se ao Flu na disputa da edição de 2008, uma injustiça histórica estará sendo reparada. Em
Um tal paulista despeitado, porém, não quis ver o clássico carioca na maior competição das Américas. José Aparecido de Oliveira literalmente inventou um pênalti para o Internacional a três minutos do fim da decisão, tirando o troféu da mão do Fluminense – e, por tabela, a vaga na Libertadores -, entregando-o de bandeja ao time gaúcho.
Não foi à toa que, na volta pra casa, Zé Aparecido foi expulso do avião em que viajaria. É que, pra sua infelicidade, lá estava a delegação tricolor, que, revoltadíssima, cuspiu marimbondos pra cima do “árbitro”. O lateral-esquerdo Lira, um dos mais inconformados, chegou a desferir um soco na cabeça de Zé Aparecido, como me contou o próprio treinador tricolor à época, Sérgio Cosme.
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Pintou o camisa 9 da Libertadores: Washington é o cara!
Dá-lhe, Coração de Leão!
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Livro e DVD recordam título inédito do Flu
qua, 31/10/07
por joao marcelo garcez |
categoria Epopéia tricolor, Extras, Flu História
Aproveitando os bons ares de Florianópolis, cidade que recebeu a grande decisão da Copa do Brasil, a diretoria do Fluminense finalmente autorizou a comercialização do documentário “A conquista”, alusivo ao triunfo tricolor na competição organizada pela CBF.
O filme será lançado oficialmente no próximo dia 19, às 21h, no Cine Odeon-BR, centro do Rio de Janeiro. Após a sessão, os DVDs estarão à disposição dos cinéfilos torcedores. Quem quiser ir à sala escura deve comprar o ingresso já a partir da próxima semana na Flu Boutique.
Na carona do lançamento deste DVD, está o meu livro, “Epopéia Tricolor – A Conquista do Brasil e a Volta à América”, também sobre o título inédito da Copa do Brasil. A publicação reunirá as crônicas publicadas no Blog do Flu ao longo de todo o ano de 2007, além de outras inéditas, como as das sete primeiras partidas do time na Copa do Brasil. A caprichada capa do livro está aos cuidados do designer gráfico Júlio Oliva.
Recordar é viver.
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qua, 24/10/07
por joao marcelo garcez |
categoria Brasileirão 2007, Flu História
Fluminense e Atlético-MG deverão fazer partida equilibrada neste sábado, às 18h10. A seis rodadas do fim, os adversários lutam por objetivos opostos: enquanto o Flu tenta terminar o Campeonato Brasileiro no G-4, o Galo quer evitar novo rebaixamento num intervalo de apenas três anos.
Uma atração à parte do clássico estará do lado de fora do campo. Renato Gaúcho e Leão figuram hoje como dos principais técnicos da atual safra brasileira. Mas se desta vez duelarão em partida nem tão decisiva assim, em 2002, quando o Tricolor comemorava seu badalado centenário, o Rei do Rio e o Rei da Selva por muito pouco não fizeram decisão histórica no Maracanã.
À época, Renato e Leão dirigiam, respectivamente, Fluminense e Santos, que terminaram a fase de classificação do Campeonato Brasileiro em 7º e 8º lugares, conquistando suas vagas às quartas-de-final na bacia das almas. Apesar disso, contrariando expectativas, eliminaram São Caetano e São Paulo e chegaram às semifinais, fase em que enfrentaram Corinthians e Grêmio. O Peixe avançou à finalíssima; o Flu, não. Dirigido por Carlos Alberto Parreira, o Corinthians teve que cortar um dobrado para eliminar o Tricolor: perdeu no Maracanã por
Peço aos leitores que atentem agora para um lance que por muitos passou despercebido e que, fatalmente, mudaria o curso daquela edição do Brasileirão. O Flu vencia também por
Já imaginou, amigo tricolor, a festa que faríamos no Maracanã, palco da grande final (isso mesmo, o Maior do Mundo receberia o jogo da volta porque, como já vimos, o Flu terminou a fase de classificação à frente do time paulista).
De um lado, o Santos, com craques como Robinho, Elano e Diego (hoje na Seleção Brasileira). Do outro, o Fluminense, então campeão estadual e em festa pelo seu centenário, empolgadíssimo com o ano histórico e com a boa fase do astro Romário, que, entre muitos outros gols, marcou o seu centésimo
Flu e Santos, decisão histórica, Maraca, craques, casa cheia, centenário… Inúmeros ingredientes que povoaram o imaginário tricolor naquele memorável 2002. Final que certamente consagraria um de seus treinadores, como consagrou Leão.
Meia década se passou e quem veste a faixa de campeão hoje é Renato, que, pelo mesmo Flu, tentará o que Leão não conseguiu à frente do Santos.
A Taça Libertadores da América.
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Finalmente, a diretoria tricolor começou a se movimentar em busca de reforços para 2008. Já não era sem tempo. Voltarei ao assunto.
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Gravatinha e a lâmpada maravilhosa
qua, 17/10/07
por joao marcelo garcez |
categoria Brasileirão 2007, Flu História, Gravatinha
Caminho pela praia e encontro Gravatinha trajando uma indumentária característica de um antigo conto infantil. Sentindo-se o próprio gênio da lâmpada maravilhosa, o bravo Gravata (perdoem-me, mas já tenho intimidade com a figura), de maneira petulante, contrariou a ordem natural das coisas e disse que faria três pedidos a mim. Sereno, embarquei na loucura do GG (gênio genérico) e deixei que os fizesse.
“”Não é nada muito complicado, não, João”” – disse, amansando-se – ““Como estou dentro desta lâmpada (na verdade, um velho pneu abandonado), perdi parte de minhas forças e lembranças””.
““E o que eu tenho com isso?””, desdenhei.
““Ora, não seja rude. Empresto meu nome à sua coluna e exijo que você me retribua por esta honraria que lhe concedo””, falou, num golpe de “humildade”.
Rindo por dentro mas mantendo a seriedade, marquei território. “”Pois então diga rápido que hoje quem não tem tempo a perder sou eu””.
““Ok, vamos lá: estou fazendo uma pesquisa sobre nosso próximo adversário, o Goiás, e gostaria que você me citasse três jogos inesquecíveis do nosso Flu contra o time do técnico Márcio Araújo”.
““Isso é mole, companheiro: o mais decisivo aconteceu na penúltima rodada do primeiro turno do Brasileirão-95, quando, jogando nas Laranjeiras, vencemos no sufoco com um gol de pênalti nos minutos finais, resultado que deixou o Flu na boa para garantir sua classificação às semifinais em partida contra o Atlético-MG no Mineirão””.
“”Eu lembro, eu lembro. Quando o lateral Ronald partiu pra cobrança, o atacante Renato Gaúcho, de tão nervoso, chegou a ficar de costas para o lance””, complementou Gravatinha.
“”Exatamente. E cinco anos depois, quando fazíamos uma brilhante temporada na fase classificatória da Copa João Havelange, etapa em que terminaríamos na vice-liderança, ao lado do Sport-PE, demos uma bobeada histórica no Serra Dourada, deixando escapar uma vitória que parecia certa””.
“”Como foi?””, quis saber.
“”Ora, vencíamos por
““É mesmo””, recordou, ““E este resultado acabou interferindo no rumo do Flu na competição, que, com dois pontos a mais, enfrentaria o Remo (PA) nas oitavas-de-final, e não o São Caetano, que acabou nos eliminando num Maraca abarrotado de tricolores””, lamentou.
“”Mas o Flu daria o troco em 2005, quando o craque Petkovic, literalmente no último lance da partida, chutou cruzado e estufou a rede de Harley (
““Verdade, o Flu fez partidas memoráveis naquela temporada””, ratificou o mascotinho.
Saciado o seu desejo, foi a minha vez de perguntar a ele se arriscaria um palpite para o jogo de sábado.
“”Aposto no Flu, claro! Mas não será fácil, estaremos desfalcados de nosso camisa 10″”.
Lembro que também não teremos Somália, e sou imediatamente interrompido.
““Sou mais Adriano Magrão””.
Sinal dos tempos.
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Poderia discorrer linhas e linhas a respeito da pesquisa sobre as maiores torcidas do país divulgada esta semana. Mas não é séria.
Ou vão querer nos convencer de que aqueles 9 milhões de tricolores levantados em outra pesquisa na década de 90 viraram a casaca?
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Depois do bandeiraço, a galera tricolor quer agora retomar o velho hábito de tacar talco na entrada do time em campo, para fazer valer o apelido de pó-de-arroz, como é conhecida em todo o Brasil. É o caso do internauta Thiago Rachid, que pede um consenso com a Polícia Militar.
““João, assim como no espetáculo das bandeiras, estamos querendo voltar agora com a velha e tradicional festa do pó-de-arroz, embora saibamos da probição por parte da PM para que ela ocorra. Penso que deveríamos entrar num acordo com aquela corporação, a fim de fazermos valer uma festa que sempre existiu em jogos do Flu no Maracanã””.
E que festa, né, Thiago!
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A você, amigo leitor, que já está habituado a ver postadas aqui minhas colunas sempre na manhã seguinte aos jogos do Flu ou, na falta deles, às quartas ou quintas-feiras, comunico que, por motivos particulares, o próximo texto só estará no ar na manhã de segunda-feira, apesar do Tricolor enfrentar o Goiás no sábado.
Até lá.
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- Perfil
João Marcelo Garcez (32) é jornalista, publicitário e autor dos livros "Do Suave Milagre à Odisséia do Tri - A Espetacular Saga de um Time de Guerreiros" (2011), "Libertadores 2008 – O Ano em que a Magia Tricolor Encantou o Mundo" (2009) e "Epopéia Tricolor – A Conquista do Brasil e a Volta à América" (2008). Em decênio de carreira, estão seus trabalhos na TV Globo (autor-roteirista), nas empresas DM9DDB e 24 Inteligência Digital (SP), do Grupo ABC, de Comunicação, e na QJ Comunicações. Tricolor de coração, o carioca João Garcez, entre outros ofícios, foi ainda repórter do Jornal dos Sports e editor-chefe de O Debate, jornal do Norte-Fluminense com circulação em seis municípios. joaogarcez@yahoo.com.br