epopéia tricolor
Costumo dizer que amor clubístico é essencial na vida de um homem. Quem vem a este mundo e não veste as cores de uma agremiação futebolística está se privando de um dos maiores prazeres da vida. Causador de mistas sensações, aliado à ciranda de sentimentos dentro de longos ou breves 90 minutos, um clube de coração faz bem ao corpo, à alma e à mente de seus apaixonados torcedores.
Por tudo isso, sinto-me privilegiado por amar fervorosamente uma instituição das mais nobres e vencedoras de nosso país, o Fluminense Football Club, que nasceu, sim (e cada dia eu tenho mais certeza disso), com a vocação da eternidade.
Tamanha devoção, há muito despertou em mim um desejo ligado ao Tricolor. Um dia ainda escreverei um livro sobre meu amado clube, dizia incansavelmente para mim mesmo desde o alvorecer do sonho.
Pois sábado tive a certeza de que nada, nada mesmo, é impossível ou inalcançável. Quem diria que um dia, sobretudo ao lado do presidente eterno do Fluminense, Francisco Horta, eu faria uma tarde de autógrafos de um livro de minha autoria, prefaciado por ele? Pois tudo isso deixou de ser um sonho inverossímil para se tornar real. No último dia 19, data de meu aniversário, Dr. Horta e eu estivemos das 11h às 15h no saguão do Salão Nobre do clube recebendo e atendendo a centenas de pessoas que vieram carinhosamente nos parabenizar pelo lançamento da obra Epopéia Tricolor A Conquista do Brasil e a Volta à América.
Não bastante, o presidente Roberto Horcades e o coordenador de Futebol, Branco, também compareceram à tarde festiva, trazendo ainda mais glamour ao evento. Perguntei ao ex-jogador sobre Renato Gaúcho, que, segundo ele, começava a preleção para a estréia do time na temporada no momento em que os dirigentes deixaram a concentração rumo às Laranjeiras.
O ex-atleta e hoje grande benemérito Pedro Richard, que, como seus dois irmãos, foi campeão de tudo no clube chegou a se emocionar com as doces lembranças narradas com entusiasmo pelo cativante Horta. Francisco Cyrne e Flávio Cavalcante Filho foram outros dos tricolores ilustres que prestigiaram a festa.
Lá pelas tantas, maravilhado com o sucesso do evento, virei-me para Francisco Horta e fiz uma confidência: Doutor, que alegria, acho que Gravatinha esteve por aqui hoje. Fui prontamente corrigido por ele: Esteve, não, está. Meu amigo, se isso aqui falasse…, disse, referindo-se à linda e histórica sede das Laranjeiras.
Num ambiente de total harmonia e felicidade, em que tive o prazer de receber inúmeros familiares, amigos e leitores, o brilhante músico e tecladista Alcides Lucas, entre outras belas canções, tocou por algumas vezes o inigualável hino tricolor, como bem definiu o gerente da Máquina Tricolor.
Magia, encantamento, emoção… Sobram adjetivos para definir o que representou a mim o já imortalizado 19 de janeiro de 2008.
Dizem que o homem nunca pára de sonhar, e que quando isso acontece é porque não mais se encontra por aqui. Pois hoje, aos 29 anos, sinto-me realizado pelo momento mágico e inesquecível vivido no mais marcante aniversário de minha vida. Novos sonhos virão, eu sei. Mas sinto-me plenamente feliz ao perceber que não há limites para o que se almeja. Se quer muito uma coisa, batalhe por ela. Dedique ao seu sonho horas de entrega, empenho e afinco. Se assim o fizer, você chega lá. De um jeito ou de outro, você chega lá. Pois como diz nosso próprio hino…
…quem espera sempre alcança.
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A bela vitória de virada sobre o Duque de Caxias (3 a 2) expôs um problema que deve ser prontamente corrigido por Renato Gaúcho: o quarteto ofensivo formado por Thiago Neves, Leandro Amaral, Washington e Dodô, brilhante tecnicamente, parece contrastar com Gabriel e Gustavo Nery. Os laterais vêm atuando alguns níveis abaixo dos demais jogadores. De Nery já era esperado, já que sequer vinha jogando pelo Corinthians no fim da temporada passada. Mas confesso que acreditava num melhor rendimento de Gabriel, que, apesar de habilidoso, parece muito dispersivo.
Ainda que definido o time titular, pode não demorar muito para Renato efetivar Júnior César e Cícero. Chamado por mim de vaga-lume no ano passado, o meio-campo parece ter despertado de sono profundo, pois vem entrando bem nos jogos e atuando com muita raça.
Washington e Leandro Amaral deslancharam e fizeram seu primeiro gol com a camisa tricolor. O camisa 9 mostrou oportunismo ao marcar, de cabeça, o gol da virada. Já seu companheiro levou os mais de 15 mil torcedores à loucura com a obra-prima no gol de empate: cara a cara com Fernando, que fechou o ângulo, tocou levemente por cima do goleiro, e ainda correu para completar a jogada, chutando a bola para o fundo da rede. Um golaço! Que seja o primeiro de muitos outros na promissora temporada 2008.
Dodô, estreante da noite, também jogou bem, mas pode melhorar com a seqüência de jogos. Outro que não esteve mal foi Thiago Neves, sem, porém, repetir o brilho da partida de estréia.
Deixei propositalmente por último o primeiro gol do Flu, do zagueiraço Thiago Silva (alô, Dunga!) que, lá de trás, comandou a reação tricolor, ao fuzilar, num gol de raiva e de longa distância, a meta do goleiro duquecaxiense.
O triunfo do meio de semana foi o quarto consecutivo do Fluminense (quinto, se considerarmos o amistoso com o Desportiva-ES): além das duas vitórias no Estadual, o Tricolor bateu também Juventude e Santos na reta final do Campeonato Brasileiro.
Apesar da invencibilidade, não é hora de euforia. As peças deste novo Flu ainda estão sendo testadas e avaliadas. Menos mal que contra adversários modestos do futebol do Rio de Janeiro.
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Uma pena Fluminense e São Paulo terem se enfrentado tão precocemente na Copa São Paulo de Juniores. Dois dos melhores times da competição, os tricolores carioca e paulista poderiam facilmente ter feito uma das semifinais da competição ou, por que não, até mesmo a grande final.
O Flu foi eliminado, é verdade (o São Paulo já foi também), mas sua campanha até as oitavas-de-final pode ser vista como muito boa. Em quatro jogos, marcou nove gols e não levou um sequer. Mas a regulamento diz que a partir da segunda fase, quando começa o mata-mata, uma das equipes tem de pular fora da Copinha. E aí deu São Paulo.
Fica pra 2009.
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Em tempo: pelo Estadual de Juniores, o Flu foi derrotado nesta quarta pelo Caxias. Vale ressaltar, porém, que, devido à participação do time na Copinha, seis dos 11 jogadores não eram titulares.
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Parece brincadeira, mas mais uma vez nenhum leitor acertou o desafio proposto pelo Blog do Flu (houve quem errasse por míseros dois livros).
Mas quer saber, melhor assim. Ainda nesta semana, fui notificado pela administração do Globoesporte.com que qualquer promoção do site tem de ser feita sob regulamento previamente aprovado pelo departamento jurídico da casa. Por isso, desculpo-me com vocês por todo o imbróglio causado.
Agora, é claro que se houvesse um acertador, entraria em contato com o jurídico do Globoesporte.com para honrar meu compromisso de contemplar o ganhador.
Da próxima vez, fiquem tranqüilos, tomarei todas as medidas necessárias.
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Além dos divulgados na última coluna (O Maraca ferve), há agora dois novos pontos de venda do livro Epopéia Tricolor A Conquista do Brasil e a Volta à América. São eles:
Banca Tricolor Rua da Carioca, na entrada da estação de metrô da Carioca;
Só Tricolor, de Niterói Gavião Peixoto, 104 Loja 111/Icaraí
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Defesa do Macaé invicta? Trio de ouro neles.
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Encontro marcado
Então estamos combinados. Sábado espero você, das 11h às 15h, no saguão do Salão Nobre das Laranjeiras para o lançamento de meu primeiro livro, Epopéia Tricolor A Conquista do Brasil e a Volta à América. Já estão confirmados nomes como Francisco Horta, que escreveu o prefácio; o presidente Roberto Horcades; e o coordenador de futebol, Branco. O evento é aberto a sócios e não-sócios.
Das Laranjeiras para o Maracanã, onde, no mesmo dia, o torcedor tricolor acompanhará a estréia do time na temporada 2008, às 16h. O jogo vem sendo ansiosamente aguardado pela torcida não em função do modesto adversário, Cardoso Moreira, debutante no Campeonato Estadual, mas sim pelas novas estrelas que estarão vestindo a camisa do Fluminense pela primeira vez. Por toda essa expectativa, acredito na presença de um ótimo público.
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Quase não acreditei quando tomei conhecimento que Renato Gaúcho escalará Diego como titular do gol tricolor. O preparador de goleiros do clube, Victor Hugo, disse que o novo camisa 1 está em exuberante forma física e tem tudo para se manter no time durante toda a temporada.
Não vou dizer que Renato tenha cedido às pressões, mas o técnico teve no mínimo coerência em afirmar que precisava ver Diego atuando sob seu comando para formular uma opinião.
Particularmente, acredito muito neste goleiro. Em três ou quatro semanas, readquirindo ritmo de jogo, deverá estar tinindo.
Aleluia!
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Lamentável a perda das jovens promessas Fábio e Rafael, mas não era novidade. As crias de Xerém, conforme eu disse terça-feira no programa Redação SporTV, vão para o futebol europeu antes mesmo de chegar aos profissionais (o apresentador Marcelo Barreto lembrou que os gêmeos sequer estão disputando a Copa São Paulo). O atacante Maurício Perucchi, de apenas 18 anos, é outro que pode estar de saída.
A continuar assim, o futebol brasileiro estará mesmo fadado a ficar só com as sobras e migalhas.
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E por falar na Copinha, o Fluminense aplicou um chocolate pra cima do Nacional-AM (5 a 0) e encara agora o São Paulo, inegavelmente seu maior desafio até agora na competição. Se vencer, avançará às quartas-de-final e ganhará moral para a conquista de mais um título (sexto). O curioso é que o time chegou até aqui sem sofrer um único gol.
Novos Thiaguinhos Silvas à vista?
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Um verdadeiro absurdo o aumento do valor dos ingressos no Maracanã. Os dirigentes do futebol carioca devem estar pensando que aquela onda da encher estádio todo jogo, como aconteceu com a torcida do Flamengo no returno do Campeonato Brasileiro, vai virar moda. Ledo engano. Se tiver que desembolsar R$ 30 ou R$ 40 (de acordo com o setor) por uma arquibancada contra adversários modestíssimos, o que veremos serão estádios vazios e silenciosos, exceto em clássicos e jogos decisivos.
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Sábado saberemos quem venceu o desafio com quantos minutos sai o primeiro gol do Flu na temporada.
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Acabou a pré-temporada, Flu! Agora é pra valer!!!
Epopéia Tricolor - A Conquista do Brasil e a Volta à América
Epopéia Tricolor – A Conquista do Brasil e a Volta à América reúne crônicas divertidas – algumas comoventes – da triunfal campanha do Fluminense na Copa do Brasil e da bem-sucedida trajetória do time no Campeonato Brasileiro de 2007, em que terminou no seleto grupo dos clubes classificados à Libertadores. Com apresentação do presidente eterno, Francisco Horta, o livro traz ainda histórias deliciosas de Gravatinha, espécie de talismã tricolor, resgatado pelo autor para homenagear Nélson Rodrigues, o maior de todos os cronistas. Uma obra recomendada a torcedores de todas as idades.
Epopéia Tricolor – A Conquista do Brasil e a Volta à América, livro de minha autoria, com lançamento previsto para janeiro, tem apresentação do presidente eterno do Fluminense, Francisco Horta, dirigente-mito da história do clube e responsável pela Máquina Tricolor de Rivellino e companhia. A capa da obra, que reúne crônicas da conquista inédita da Copa do Brasil, é do cracaço Júlio Oliva, designer gráfico, hoje na DM9DDB.
Recomendado a todos os tricolores e aos amantes do futebol em geral.
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Livro e DVD recordam título inédito do Flu
Aproveitando os bons ares de Florianópolis, cidade que recebeu a grande decisão da Copa do Brasil, a diretoria do Fluminense finalmente autorizou a comercialização do documentário A conquista, alusivo ao triunfo tricolor na competição organizada pela CBF.
O filme será lançado oficialmente no próximo dia 19, às 21h, no Cine Odeon-BR, centro do Rio de Janeiro. Após a sessão, os DVDs estarão à disposição dos cinéfilos torcedores. Quem quiser ir à sala escura deve comprar o ingresso já a partir da próxima semana na Flu Boutique.
Na carona do lançamento deste DVD, está o meu livro, Epopéia Tricolor – A Conquista do Brasil e a Volta à América, também sobre o título inédito da Copa do Brasil. A publicação reunirá as crônicas publicadas no Blog do Flu ao longo de todo o ano de 2007, além de outras inéditas, como as das sete primeiras partidas do time na Copa do Brasil. A caprichada capa do livro está aos cuidados do designer gráfico Júlio Oliva.
Recordar é viver.